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Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
A Física Médica é uma das áreas temáticas da Física que necessita de muitos conhecimentos básicos da Física para seu entendimento. É uma área temática que se subdivide em diversas especialidades tendo que o Físico Médico optar por uma destas especialidades. Atualmente usamos o termo imagelogia para as técnicas de formação de imagem, como uso dos raios X (radiologia médica e odontológica), radiação gama (medicina nuclear), ultrassom e ressonância magnética. Na terapia temos a Radioterapia e a Iodoterapia (especialidade da Medicina Nuclear). Além de outros procedimentos da física médica que envolvem questões de proteção radiológica humana e ambiental. Em um entendimento de como a física da educação básica é importante na formação de um físico médico, as propostas de contextualização surgem justamente como um elemento motivador para aumentar o interesse no ensino da física.
Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Sistemas complexos oferecem uma linguagem comum para compreender fenômenos em diferentes áreas do conhecimento, revelando padrões emergentes, dinâmicas coletivas e propriedades universais. Nesta palestra, discutiremos como conceitos de redes complexas e sistemas dinâmicos podem integrar perspectivas de diferentes campos, incluindo questões sociais, ambientais e tecnológicas. O objetivo é refletir sobre o potencial da interdisciplinaridade em sistemas complexos, tanto para avançar a teoria quanto para enfrentar desafios aplicados ao mundo real.
Universidade de São Paulo (USP)
A CAPES foi fundada em 1951. Em 1977, foram criadas as comissões de assessores por área, para a avaliação e o acompanhamento dos cursos/programas de pós-graduação stricto-sensu no Brasil, e foi estabelecido o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Em 1998, houve uma mudança substancial no processo de avaliação com: (i) a padronização da ficha de avaliação para todos as áreas, ou seja, os mesmos quesitos são avaliados, porém cada área pode utilizar diferentes tipos de indicadores quantitativos e qualitativos; e (ii) a criação do Qualis para avaliar a qualidade dos artigos científicos baseado na classificação dos veículos de divulgação da produção científica, por ser impraticável avaliar a qualidade de cada uma das produções. Nesta época, a ficha de avaliação tinha 7 quesitos: proposta do programa, corpo docente, atividades de pesquisa, atividades de formação, corpo discente. Posteriormente, em 2013, a ficha passou a ter 5 quesitos: proposta do programa (0%), corpo docente (20%), corpo discente (35%), produção intelectual (35%) e inserção social (10%) e 17 itens distribuídos entre esses quesitos. Em 2017, a ficha passou a ter 3 quesitos: proposta do programa (1/3), formação e produção intelectual (1/3) e impacto social (1/3) e 12 itens distribuídos entre esses quesitos. Em 2025, a ficha tem 3 quesitos: proposta do programa (1/3), formação e produção intelectual (1/3) e impacto social (1/3) e 10 itens distribuídos entre esses quesitos. Agora, os programas de excelência, além de obterem conceito MUITO BOM nos 3 quesitos da ficha de avaliação, também devem demonstrar excelência nas 6 dimensões: Impacto na Sociedade, Internacionalização, Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), Solidariedade e Nucleação, Interdisciplinaridade e Boas práticas, incluindo obrigatoriamente a dimensão de Internacionalização com referenciais nos cenários institucionais de excelência mundial de cada área.
Na área de Astronomia/Física (AFIS), em 2013, cerca de 55% da pontuação total da ficha de avaliação estava focada na composição/formação/produção do corpo docente. Em 2017 e 2021, este percentual reduziu para 45% e em 2015 reduziu para 18%. Esta redução de pontuação no corpo docente vem mostrando que o foco da ficha está cada vez mais migrando para o corpo discente, onde a quantidade e composição diversificada, a formação, o destino profissional e a produção de artigos científicos e/ou produtos técnicos/tecnológicos serão muito valorizados. Os indicadores apontarão para: maior flexibilidade nos objetivos e perfil formativo do discente; maior inserção da Física/Astronomia Experimental/Observacional (disciplinas, discentes titulados e produção); valorização de Física Aplicada com produção tecnológica, inovação, interação com empresas, startup, etc; valorização da atuação inter e multidisciplinar; maior qualidade das publicações e menor ênfase na quantidade; novos indicadores do impacto social; e estímulo a maior participação de mulheres e de jovens pesquisadores.
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
A detecção de férmions de Dirac em isolantes topológicos (ITs) por meio de medidas de transporte representa um grande desafio para os experimentalistas. O principal motivo é que os ITs não são realmente isolantes, mas sim semicondutores de gap estreito altamente degenerados, o que leva a uma contribuição massiva dos estados de bulk para o transporte elétrico. Os esforços estão focados em separar a contribuição dos estados de bulk e de estados topológicos de superfície (ETS) que hospedam os férmions de Dirac. Para isso, altos campos magnéticos e baixas temperaturas permitem a observação de oscilações de Shubnikov-de Haas (SdH), das quais informações valiosas sobre a superfície de Fermi, massas efetivas e fase de Berry podem ser extraídas. Além disso, para campos magnéticos baixos, a observação do efeito de antilocalização, originado do forte acoplamento spin-órbita, permite a identificação de férmions de Dirac e férmions ordinários. Há alguns anos, foi descoberta uma nova classe de materiais, denominada isolantes topológicos cristalinos (ITCs), nos quais os ETS são protegidos por simetrias cristalinas. Tanto os ITs quanto os ITCs fazem parte de um grupo mais amplo, denominado materiais quânticos, nos quais os efeitos da mecânica quântica alteram fundamentalmente as propriedades do material, levando a novos estados da matéria condensada. O composto SnTe é classificado como ITC devido à sua topologia eletrônica não trivial, protegida por simetria cristalina, e é um material promissor para aplicações em spintrônica e computação quântica. Nesta palestra, serão apresentados os resultados de medições de magnetotransporte realizadas em nanoestruturas baseadas em SnTe. A investigação envolverá a análise das oscilações de Shubnikov-de Haas e do efeito antilocalização fraca em nanoestruturas de SnTe, fornecendo uma descrição completa dos parâmetros importantes que caracterizam o transporte elétrico nesses materiais.
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Desde o trabalho pioneiro que rendeu a Alan Hodgkin e Andrew Huxley o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1963, os mecanismos fundamentais que envolvem a geração e propagação de impulsos elétricos nos neurônios foram desvendados e hoje são bem compreendidos. Este marco estabeleceu as bases para a neurociência moderna, permitindo investigações detalhadas sobre o comportamento de neurônios individuais e como as sinapses formam as conexões que constituem as redes neurais. No entanto, embora esse entendimento esteja consolidado para neurônios individuais, os fenômenos coletivos que emergem da interação de grandes populações de neurônios ainda representam um dos maiores desafios da ciência contemporânea. Compreender esses fenômenos é essencial, pois eles governam como o cérebro processa informações, toma decisões, aprende e regula o comportamento.
Começaremos abordando uma questão aparentemente simples: como os neurônios colaboram para codificar a intensidade dos estímulos sensoriais que chegam? Usando um modelo simplificado, demonstraremos que essa tarefa é mais eficaz quando a população neuronal opera perto de um ponto crítico — uma mudança qualitativa no comportamento coletivo associada a uma transição de fase. Esse achado está em consonância com a hipótese do cérebro crítico, que postula que operar próximo a um ponto crítico confere vantagens funcionais significativas ao cérebro, aprimorando sua capacidade de processar, armazenar e transmitir informações. Exploraremos essa hipótese em profundidade, examinando as evidências experimentais acumuladas ao longo do tempo e introduzindo técnicas avançadas de análise de dados fundamentadas nos princípios da mecânica estatística.
Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) - Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)
Nesta palestra, apresentaremos as instalações abertas a usuários externos do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, sua pesquisa interna e suas interações com o setor produtivo, enfatizando o destaque nas áreas de microscopia eletrônica, nanofabricação de dispositivos, nanobiotecnologia, materiais renováveis e geração de hidrogênio de baixo carbono.
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Pontos quânticos (QDs) de GaAs crescidos pelo método de local droplet etching (LDE) em substratos de GaAs (001) surgiram como uma plataforma promissora para a geração de fótons únicos e pares de fótons emaranhados [1]. Sob condições de crescimento otimizadas, QDs de GaAs podem ser obtidos com pequena divisão de estrutura fina excitônica (FSS) [2], possibilitando alcançar um grau próximo da unidade de emaranhamento de fótons [3]. Esses pontos apresentaram probabilidade quase nula de emissão multifóton [4] sob excitação por dois fotóns e a maior visibilidade de interferência de dois fótons já registrada entre fótons emitidos por pontos quânticos remotos [5]. Usando diferentes combinações de material de barreira e da quantidade de preenchimento dos nanoburacos, a emissão dos QDs pode ser ajustada na faixa de ~700–810 nm, com densidades em torno de 0,2 µm⁻², idealmente adequadas para aplicações em QDs individuais. Neste trabalho, demonstramos a viabilidade de estender a emissão dos QDs até 940 nm por meio do preenchimento seletivo dos nanoburacos com InGaAs em diferentes concentrações.
Em comparação com os QDs de InGaAs/GaAs no regime estabelecido de Stranski-Krastanow (SK), nossos QDs de InGaAs em AlGaAs podem ser facilmente crescidos com pequena FSS e baixa densidade, permitindo (por exemplo) emissão no comprimento de onda das transições D2 de átomos de césio (852 nm), o que é dijcil de alcançar com QDs convencionais de InGaAs/GaAs. Além disso, esses novos QDs de InGaAs exibem uma redução significativa no tempo de vida em comparação com QDs SK (de cerca de 1 ns para aproximadamente 300 ps). Antecipamos que essa redução no tempo de vida radiativo levará a uma melhoria significativa no desempenho dos QDs de InGaAs como fontes de pares de fótons emaranhados em polarização.
[1] S. F. C. da Silva, G. Undeutsch, B. Lehner, S. Manna, T. M. Krieger, M.Reindl, C. Schimpf, R. Tropa, A. Rastelli, Appl. Phys. Lep.2021,119,120502.
[2] Y. H. Huo, A. Rastelli, and O. G. Schmidt, Appl. Phys. Lep. 102, 152105 (2013).
[3] D. Huber, M. Reindl, S. F. Covre da Silva, C. Schimpf, J. Marvn-Sanchez, H. Huang, G. Piredda, J. Edlinger, A. Rastelli, and R. Tropa, Phys. Rev. Lep. 121, 033902 (2018).
[4] L. Schweickert, K. D. Jons, K. D. Zeuner, S. F. Covre da Silva, H. Huang, T. Lepner, M. Reindl, J. Zichi, R. Tropa, A. Rastelli, and V. Zwiller, Appl. Phys. Lep. 112, 093106 (2018)
[5] L. Zhai, M. C. LÖbl, G. N. Nguyen, J. Ritzmann, A. Javadi, C. Spinnler, A. D. Wieck, A. Ludwig, and R. J. Warburton, Nat. Commun. 11, 4745 (2020).
Departamento de Física - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Mesmo na aurora brilhante desta possível nova Idade das Trevas, é difícil negar os benefícios individuais, coletivos, econômicos e sociais de uma boa educação. É também evidente a dificuldade de promovê-la, em especial no nosso país. Acredito que a transformação do nosso sistema educacional é uma tarefa “multi-hercúlea” que envolve um debate amplo e informado. Contudo, as discussões sobre educação se concentram altamente em dois extremos - nos seus aspectos filosóficos, em uma ponta, e na questão econômica (orçamentária), na outra. Não obstante a relevância desses polos, acredito que há uma lacuna importante no nível pedestre, no que tange a especificação de onde queremos chegar e sobre quais são os caminhos promissores (existentes e em desbravamento), no que concerne o dia-a-dia do processo educativo. Com esse foco, seguiremos em “random-walk”, discutindo e apontando fontes sobre o que deveríamos ensinar, passando por resultados científicos sobre cognição, linguagem, avaliações, pesquisa em ensino e métodos e técnicas didáticos. Por fim, destacaremos pesquisas e indagações possivelmente impactantes que despontam nesse horizonte, como a inteligência artificial generativa e o mapeamento do “conectoma” humano.
Departamento de Física - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Materiais quânticos são sistemas onde os graus de liberdade eletrônicos, magnéticos ou estruturais manifestam comportamentos coletivos fortemente governados por efeitos da mecânica quântica, como correlações eletrônicas intensas, entrelaçamento quântico e ordens topológicas, resultando no surgimento de fases não triviais da matéria. Nesta apresentação, serão discutidos fenômenos emergentes que ocorrem em interfaces entre materiais quânticos e materiais magnéticos, sejam eles naturais ou artificialmente estruturados. Abordaremos a polarização de spin induzida em supercondutores via acoplamento de proximidade, podendo gerar efeitos termoelétricos com potencial aplicação em detectores com alta sensibilidade. Discutiremos também a indução de quiralidade em supercondutores convencionais, um mecanismo promissor para tecnologias quânticas, e a estabilização de texturas topológicas como skyrmions e hopfions à temperatura ambiente, viabilizada por interfaces com materiais topológicos. Estas estruturas se destacam como candidatos promissores para armazenamento de informação com alta densidade e estabilidade.
Centro Internacional de Física, Instituto de Física - Universidade de Brasília (UnB)
Em breve: Departamento de Física - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
O estudo dos fenômenos de crescimento de filmes finos é relevante uma vez que diversos dispositivos eletrônicos são fabricados por meio desse processo. Nas últimas décadas, o interesse por materiais semicondutores orgânicos cresceu consideravelmente, impulsionado por seu baixo custo, leveza e flexibilidade. No entanto, o uso desses materiais geralmente resulta em menor eficiência e vida útil mais curta do que a dos semicondutores inorgânicos. Superar esses problemas exige uma melhor compreensão dos processos de crescimento, incluindo as estruturas e morfologias formadas. Nesta apresentação, iniciamos com uma breve revisão dos regimes esperados para a homoepitaxia [1,2]. Considerando que a maior parte do crescimento de filmes finos orgânicos ocorre sobre substratos de materiais diferentes, e levando em conta o menor acúmulo de tensões devido às interações mais fracas de van der Waals, modelamos inicialmente o crescimento heteroepitaxial livre de deformações. Mostramos que as interações mais fracas entre filme e substrato favorecem um regime inicial de crescimento com a formação de ilhas tridimensionais (ISL) [3]. Nos estágios iniciais, a nucleação e expansão das ilhas promovem um rápido aumento da rugosidade. À medida que as ilhas coalescem, a rugosidade atinge um máximo e em seguida diminui abruptamente, o que ocorre quando o substrato é recoberto e se torna irrelevante, passando o crescimento a ocorrer camada por camada (LBL). Por fim, confirmamos a presença desse regime ISL em filmes experimentais de C60 e HATCN, nos quais medições morfológicas revelam uma evolução da rugosidade consistente com o nosso modelo [4].
[1] I. S. S. Carrasco, T. B. T. To, F. D. A. A. Reis; “Scaling of surface roughness in film deposition with height-dependent step edge barriers”; Phys. Rev. E 108, 064802 (2023).
[2] E. E. M. Luis, I. S. S. Carrasco, F. D. A. A. Reis; “Layer-by-layer growth, apparent instability, and mound coarsening in thin film deposition controlled by thermally activated surface diffusion”; Mat. Today Comm. 42, 111122 (2025).
[3] F. Munko, C. C. Luukkonen, I. S. S. Carrasco, F. D. A. A. Reis, M. Oettel; “Island formation in heteroepitaxial growth”; Phys. Rev. E 111, 035501 (2025).
[4] I. S. S. Carrasco, D. Lapkin, C. C. Luukkonen, A. Hinderhofer, F. Schreiber, M. Oettel, F. D. A. Aarão Reis; “Island formation and non-monotonic roughness evolution driven by molecular mobility difference in ultrathin organic film deposition”; Submetido.
Departamento de Engenharia Civil - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
O melhor entendimento das propriedades elétricas dos materiais cimentícios e o conhecimento recente em Nanociência e Nanotecnologia possibilitaram o desenvolvimento de argamassas e concretos multifuncionais capazes de desempenhar, além da função estrutural, a medição de deformações e danos estruturais. Por serem quimicamente inertes na matriz cimentícia, apresentarem elevada condutividade elétrica e apresentarem menores custos de produção, nanopartículas de carbon black (NCB) são atrativas para a fabricação desses nanocompósitos cimentícios sensores. Para isso, adições com elevada condutividade elétrica são dispersas na matriz cimentícia, a fim de formar uma extensa rede condutora e diminuir a resistividade elétrica para valores próximos àquela dos semicondutores. Ao se deformar no regime elástico ou sofrer danos permanentes devido à atuação de carregamentos estáticos ou dinâmicos, o material exibe mudanças em sua resistividade elétrica, funcionando como um elemento sensor para medição de deformações ou para identificação da evolução de fissuras. Diversas pesquisas foram conduzidas na UFV visando o desenvolvimento de compostos cimentícios com adição de nanofillers condutivos, com foco na: avaliação da resistência mecânica e da rigidez de compostos cimentícios; avaliação da energia de sonicação na dispersão das nanopartículas; avaliação da compatibilidade mecânica entre compostos cimentícios sensores e elementos estruturais já existentes; avaliação da retração e do uso de aditivos em compostos cimentícios com nanoadições; construção de prismas de alvenaria com juntas e unidades de concreto nanomodificadas; e avaliação de elementos de alvenaria autossensores expostos a elevadas temperaturas. Por outro lado, com foco na melhoria da resistência mecânica em temperatura ambiente e em situação de incêndio, algumas pesquisas também foram conduzidas tendo-se por base a adição de escória de aciaria e de celulose nanofibrilada em compostos cimentícios. Por meio de um convênio de pesquisa entre a UFV e a Embrapa Florestas, que forneceu diversas amostras de celulose nanofibrilada, foram produzidos e avaliados compostos cimentícios com vários teores de adições, por meio de um projeto de experimentos composto central faceado (CCF). Nas pesquisas realizadas, observou-se que há teores de adição que proporcionam a melhoria da resistência mecânica e da rigidez dos compostos cimentícios em situação de incêndio, o que endossa a importância e aplicabilidade dessa linha de pesquisa.
Departamento de Química - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Proteínas possuem estruturas secundárias e terciárias muito dependentes do campo de força molecular presentes em suas camadas de solvatação imediata. Alterar esses campos de força pode ser uma abordagem promissora para a construção de novas nanoestruturas proteícas. Nanopartículas de ouro (nPAu) oferecem interfaces com alta densidade de energia capaz de induzir mudanças conformacionais em diferentes biopolímeros, inclusive em proteínas. Porém o nosso limitado conhecimento sobre a termodinâmica desta interação dificulta a realização de uma nanoengenharia voltada a construção de nanoestruturas para diferentes aplicações. Esta apresentação vai discutir resultados recentes de nanocalorimetria e fluorescência que investigam a energia associada a interação nPAu-Lisozima. Estes resultados demonstram que as moléculas de lisozima se auto-organizam na superfície das nanopartículas formando um nanofilme molecular intensamente organizado.
Scuola Internazionale Superiore di Studi Avanzati di Trieste (SISSA) / Itália
Neste trabalho, estudaremos os modelos de Heisenberg e de Aubry-Andrè-Hubbard utilizando o Density Matrix Renormalization Group - DMRG. Parte do trabalho constituiu-se na implementação e otimização do software Lattice_DMRG, uma biblioteca paralela de DMRG, simples, porém completa, para resolver modelos interativos de spin-S (Heisenberg) e de férmions (Hubbard) em 1D, sem a necessidade de recursos computacionalmente custosos, como Tensor Network. O software explora a conservação de números quânticos, como por exemplo S_z para o modelo de Heisenberg ou [N_up,N_down] para o modelo de Hubbard, além de objetos e algoritmos de alto desempenho e uma estrutura MPI distribuída, para executar tanto os algoritmos infinitos quanto finitos para DMRG.